sexta-feira, 29 de julho de 2016

Favoritos

Cuidado, isso pode ser mais complexo do que parece!

Dá uma olhada na tua barra/caixa de favoritos... Organize-a. É só entrar nos favoritos e clicar em exibir todos (pelo menos no  Fifefox é).
Se já organizou, olhe para ela, e tente justificar a posição de cada um, se tem ordem de utilização, prioridade, qualquer elemento que seja identificado vale a pena ser analisado e contemplado, na terceira pessoa. Observe-se acessando, analise motivação, tempo gasto, benefícios. Liste o que você mais necessita, ambiciona e deseja. Depois analise tecendo um enlace entre todos. Agora sendo muito cuidadoso(a), analise esse enlace. Analise como ele ocorre, o que ele faz com o seu entorno, a 'vibe', as trocas envolvidas, o custo de cada troca, e como ela é validada e valorada.

Faça aos poucos ou várias vezes, com calma.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Depressão...

É, ok, admito, estou deprimido... de novo...
Textão pra tretar na rede, pra tentar extirpar seja lá o que for que me consome, que me parasita, que me drena, que me distrai e me faz trair a mim mesmo, meus sonhos e minhas metas...
Pecar sentindo a já ilustrada melancolia, talvez juvenil, tardia, obviamente, incendiário aprisionado em um corpo que se desfaz vagarosamente após seu ápice de desempenho, agora com mais de 40, deveria ser habitado pelo bombeiro, precavido, cauteloso, sensato e quem sabe resignado...
A decepção não me trouxe resignação, não aceito, sou capaz de me desvencilhar, me desapegar, mas incapaz de não ter a mínima identificação, de não ter compaixão ou solidariedade, me percebo sendo imaturo por não conseguir viver em paz com o que não consigo mudar...
É tão fácil desejar... ainda mais aquela propaganda, velada, daquela que individualmente se esforça para ser sutil, mas sedutora, elegante, mas sensual, prática, mas sofisticada... Desejo, inebrio-me, imagino, e me afasto, sem deixar que meus desejos mais mundanos traiam minha filosofia, minha parceria, meu foco, meu foro íntimo, meus acordos, minhas artimanhas, para continuar enredado, em um enlace subatômico, cujo qualquer estímulo pode ser detectado pelo outro, mesmo que à distância.
Vivo o presente, guardando meus desejos como se fossem pinguins de geladeira, apenas conceitos, inúteis, empilhados sobre algo útil, mas sem qualquer função, meramente decorativos, e limítrofes ao mau gosto...
Não me permito, não me permito nada, embriago-me para esquecer que me limito, que me saboto, que me desapontarei comigo mesmo a cada não tentativa, e sem erros, seguirei menos criticável, como se fosse real a esperança de que o medo de errar não fosse pecar por omissão.
O mundano é perfeito, é o pecado em sí, é a esfera mais baixa, que apenas deixará de ser profana se abraçada pela súmula ou pela tese, tornando-se prova cabal ritualizada da contribuição que mesmo de origem mundana, foi lavada e envernizada, para poder ser comercializada por um valor além do que era percebido anteriormente, agora, sagrada, vale mais, apenas por que não é mundana, a epistemologia agregou conotação que transformou sua utilidade, e sua compreensão. Derivada dessa nova compreensão, ela é complexa, e em sí passa a ter valor, e ser daqueles que a categorizaram, classificaram e deram novo nome e nova marca, para ser palatável para aristocratas.
Acelera, Meteoro...