quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sobre Desenvolvimento Econômico

Queria poder aprender alemão, quase que me tornasse minha língua mãe, e eu pudesse pensar em alemão, ler Marx, ler Freud, Jung, Hayek, e Gunnar Myrdal, para pelo menos começar a entender o pensamento deles, apenas o suficiente para poder defender meus pontos de vista. Afinal de contas, se a base for ombros de gigantes, minha visão terá outros horizontes. Emprestar pra pobre é o melhor negócio do mundo! O Indiano ganhou um Nobel por isso, e o pessoal do BNDES só empresta pra Eikes da vida, cujas criações nos mostram os valores que tem. O financiamento, fomento, incentivo, só deveria ser permitido para empresas enquadradas no 'SIMPLES' ou até 10 MM anuais de movimentação financeira nas contas da empresa e nas famílias dos sócios. Deveria ser mais simples do que é. Curso de técnico em contabilidade com direito a assinar o balanço deveria ser obrigatório para proprietários de empresa, TODOS eles! Ia acabar com muuuita, mas muuuuita coisa que ainda está sendo feita por aí, e o crescimento econômico seria inevitável, a melhor distribuição de renda iria acontecer naturalmente. Não teríamos mais Panamericano, Marka, UÓREVERX da vida. Eu começaria aumentando o número de cartórios exponencialmente, e que todos sejam interligados em uma rede com a Receita e o BACEN. Financiaria quem passasse no concurso, do imóvel ao clipe de papel. TJLP pela metade, 7 anos para pagar. Só ia faltar a música do Vangelis (pulstar) com aquele mooooonte de dominós caindo, caindo, caindo, igual na antiga propaganda de cigarros... Sobre o SIMPLES: O SIMPLES Nacional tinha que começar no SEBRAE, e se estender por concursos públicos, até aposentados de empresas públicas. O curso de técnico em contabilidade seria dado na unidade militar mais próxima, e já viria junto com SPED e certificação Linux básica. Cada CNPJ do SIMPLES teria uma assinatura digital e bola no jogo. Sem desculpas. Sem nem olhar na cara do fiscal, sem chance pra dar um jeitinho, só multa e prisão. SIMPLES 2.0 para desenvolvimento da ética nas empresas! Vão ver que muita gente tem ética! Os que não tem, via de regra, tem fortunas!

Sobre o Humor

Alguém voltou de Portugal e disse que contou uma piada de português lá e o pessoal não entendeu... rindo, eu brinquei dizendo que, pra eles, são fatos verídicos, portanto, não existe piada. Acreditem, a que se contou lá em Portugal era pior, até eu achei fraquinha...

Humor é esculachar, é uma forma de bullying, é depreciar, é incomodar, é desdenhar, menosprezar, diminuir, espezinhar, mas como sendo isso tudo, pode ainda ser considerado humor? Pastelão é a criação de situações estapafúrdias, onde o personagem principal é a caricatura, como não se percebe uma situação sequer similar na realidade e não é possível se identificar com o personagem, tão estúpido/inocente/abobado/bocó, rimos dele.

Se nos identificarmos, já disse alguém, você não ri, você chora.

Então, o bom humor é aquele cujo foco se estabelece em grupos específicos, piada de gênero, de raça, de credo, de característica física/emocional/whatever... Só que não...

Me conta uma piada de branco! ... racista (aí tem aos montes, tem piada sobre racistas, sobre nazistas, sobre todas as subespécies brancas...)

Toda piada perde a graça quando permeia a realidade e nos atinge, quando mesmo não nos identificando, a percebemos próxima demais, mesmo que distante, fere nosso orgulho, nossos conceitos, nosso sagrado.

Piada boa é impessoal, sem gênero, sem credo, sem cor, sem preconceito de qualquer mote.

 "Joaquim Barbosa é a voz do povo"

 Pôô gente, é uma piada!!